Rio de Janeiro no Século 17
Fonte principal: Governo do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro não teve grande expressão econômica na maior parte do século 17. A capital do Estado do Brasil era Salvador. O Nordeste, com sua grande produção açucareira, constituía a região economicamente mais importante.
Consolida-se a ocupação do território fluminense pelos portugueses que expulsam os franceses também em Cabo Frio, onde contrabandeavam o pau-brasil.
A exploração e o povoamento do interior da Capitania se devem aos colonos que adentravam o território à procura de índios e pedras preciosas, e se estabeleciam plantando cana de açúcar e construindo pequenos engenhos. Após a derrota dos Corsários e dos índios os colonos ocupam novas terras situadas além de Cabo Frio, atingindo a baixada atravessada pelo Rio Paraíba do Sul. A cultura açucareira passa a ser a principal atividade econômica seguida da extração do pau-brasil, sal (em Cabo Frio) e pesca. Na agricultura destaca-se o cultivo da mandioca.
Em 1627, grande parte da Capitania de São Tomé é dividida e são concedidas sesmarias aos sete capitães (homens que adquiriram grande prestígio ao se destacarem na luta contra os índios e franceses). Os novos donos trataram de ocupar suas propriedades, ocupando as vastas planícies da região, com excelentes pastagens e cursos d’água com a criação de gado cujas matrizes vieram dos Açores e Cabo Verde.
Em 16 de novembro de 1676, foi criada a Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, subordinada à Arquidiocese de São Salvador da Bahia.
No final do século 17, a lavoura açucareira, baseada no uso intensivo da mão de obra escrava, era a grande geradora de riquezas. A zona canavieira caracterizava-se pela existência de grandes latifúndios gerando poderosa aristocracia rural.
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A Baía de Guanabara, em 1640, em carta de João Teixeira Albernaz. O cosmógrafo português considerou o Rio de Janeiro como um dos melhores portos do mundo.
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